quinta-feira, 31 de julho de 2008

There's a limit to your love...



Clouds part just to give us a lesson
*
There's a limit to your love
Like a waterfall in slow motion
Like a map with no ocean
There's a limit to your love
Your love, your love, your love
*
There's a limit to your care
So carelessly there
You that drove them down
It's a limit to your care
*
I love, I love, I love
This drink on my stream
I love, I love, I love
The trouble that you give me
I know i know i know
That only I can save me
I'll go i'll go i'll go
Lie down alone
*
There's a limit to your love
Like a waterfall in slow motion
Like a map with no ocean
There's a limit to your love
Your love, your love, your love
*
You can't really smile
It should be written on your face
I'm piecing it together
There's something out of place
*
I love, I love, I love
This drink on my stream
I love, I love, I love
The trouble that you give me
I know, I know, I know
That only I can save me
I'll go i'll go i'll go
Out of love
*
Because there is no limit
There's no limit no limit no limit, to my love
[Feist] - The limit to your love

quarta-feira, 30 de julho de 2008

A sorta fairytale with you

[Tori Amos] - A sorta fairytale

terça-feira, 29 de julho de 2008

De tanto bater...o meu coração parou


" Fico admirado quando alguém, por acaso e quase sempre sem motivo, me diz que não sabe o que é o amor. eu sei exactamente o que é o amor.
o amor é saber que existe uma parte de nós que deixou de nos pertencer.
o amor é saber que vamos perdoar tudo a essa parte de nós que não é nossa.
o amor é sermos fracos.
o amor é ter medo e querer morrer. "
[José Luís Peixoto] - A criança em ruínas

Follow me down to the valley below...

[Porcupine Tree] - Lazarus

segunda-feira, 28 de julho de 2008

"Last night I dreamt that somebody loved me. No hope, no harm, just another false alarm."

Sonhos. os sonhos não passam disso mesmo, de sonhos. apenas sonhos. fragmentos de sonhos. como os sonhos desconexos e sem sentido das noites agitadas. vivemos num constante sonho. num sonho em que podemos acreditar nas pessoas, nas suas intenções, nas suas promessas. sonhamos. vamos sonhando. continuaremos a sonhar até ao dia, em que sem sabermos de onde vem, começamos a sentir um desconforto. sentimos dor que não identificamos. pensamos não passar de apenas um sonho mau, do qual rapidamente iremos acordar. que tudo irá ficar bem. mas não acordamos. e queremos acordar, porque a dor é tão intensa. queremos pedir ajuda. queremos que nos abanem. que nos acordem rápido. que a dor passe. que mais uma vez a dor passe. mas não conseguimos. não conseguimos. não conseguimos. deixamos de conseguir reagir, começamos a desistir de acordar do sonho. sentimo-nos fracos, desorientados, sentimo-nos traidos. pequenos. roubaram-nos. roubaram-nos os sonhos, a inocência. a capacidade de acreditar. a pouco e pouco vamos perdendo a capacidade de acreditar. de confiar. as pessoas deixam de se parecer com pessoas. surgem aos nossos olhos como coisas estranhas que não conseguimos identificar. quando para elas olhamos, só vemos mentira, desonestidade, falsidade, ausência de valores. enchemo-nos de duvidas, de incertezas, de medos. o que resta são apenas fragmentos de momentos. dos pequenos momentos. os pequenos momentos que nos sabem como momentos gigantes. aqueles momentos. tal como as promessas. as promessas que não conseguimos guardar para nós. que gritamos. que gritamos a sentir todo um turbilhão de sensações. gritamos gosto de ti. gritamos amo-te. gritamos és tudo para mim. gritamos nunca te vou deixar. gritamos és tu o tal. tantas promessas. promessas. apenas promessas. promessas que se quebram. talvez devessemos pensar antes de gritarmos o que quer que fosse. pensar antes de arrancarmos a inocência. pensar antes de magoarmos quem não merece ser magoado.
[Sophie]